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Arroba do Boi - R$ (À vista)
SP MS MG
317,00 297,00 302,00
GO MT RJ
294,00 312,00 302,00
Reposição - SP - R$
Bezerro 12m 2530,00
Garrote 18m 3030,00
Boi Magro 30m 3600,00
Bezerra 12m 1880,00
Novilha 18m 2320,00
Vaca Boiadeira 2530,00

Atualizado em: 18/2/2025 10:33

Cotações da Arroba: SP-Noroeste, MS-Três Lagoas, MG - Triângulo, GO - Região Sul, MT - Rondonópolis, RJ-Campos
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Adriano Garcia
MTb 10252-MG

 

Leite: 2025 deve ser pior que 2024, diz Embrapa

 
 
 
Publicado em 20/12/2024

O setor lácteo brasileiro registra um desempenho positivo em 2024, após enfrentar desafios no ano passado. A melhora na rentabilidade dos produtores, impulsionada por preços mais altos e custos de produção estáveis, tem sustentado o crescimento. A indústria também conseguiu manter margens e ampliar vendas, favorecida pelo aumento da renda e do emprego.

Nos primeiros nove meses de 2024, a produção de leite inspecionada cresceu 1,57% em comparação ao mesmo período de 2023. Apesar disso, eventos climáticos severos, como a maior inundação em 40 anos no Rio Grande do Sul e o clima quente e seco no terceiro trimestre, trouxeram desafios para o setor.

De acordo com previsões do CILEITE/Embrapa, a produção de leite no Brasil deve crescer 1,6% em 2024. No entanto, as importações de lácteos continuam altas, com aumento estimado de 6% em relação a 2023, alcançando 2,2 bilhões de litros equivalentes.

Projeções para 2025

No cenário internacional, espera-se que os preços dos lácteos permaneçam firmes em 2025, devido à oferta global limitada por fatores como regulamentações ambientais, volatilidade climática e altos custos de mão de obra na Europa e Oceania. A demanda global deve se manter estável, com menor participação da China sendo compensada pelo crescimento no sudeste asiático.

No Brasil, a desvalorização cambial pode reduzir o ritmo das importações, mas os volumes devem permanecer elevados diante dos preços competitivos do mercado interno. Para os produtores, os preços devem se manter próximos aos níveis de 2024 no primeiro semestre, com tendência de queda no segundo semestre, à medida que a produção se expanda e aumente a oferta.

O custo de produção também é um ponto de atenção, especialmente devido à incerteza no mercado de milho e às possíveis oscilações nos preços de petróleo e fertilizantes, reflexo de um cenário internacional instável. Apesar disso, a projeção de um PIB de 1,8%, inflação próxima de 4% e baixo desemprego deve sustentar o consumo de lácteos no país.

Tendências e desafios do setor

O Rabobank destaca algumas tendências e desafios para o mercado:

A volatilidade climática continuará sendo um fator crítico.
Produtos com alto teor de proteína e zero açúcar devem impulsionar os lácteos funcionais.
A desaceleração na produção de leite na China pode equilibrar a oferta e demanda global.
A concentração da produção e da indústria láctea no Brasil deve se intensificar nos próximos anos, com incentivos para pagamentos baseados em volume e qualidade. Atualmente, as quatro maiores empresas do setor no Brasil detêm 21% do mercado, percentual inferior ao de países vizinhos como Argentina (32%) e Uruguai (89%).

Por outro lado, os pequenos e médios produtores enfrentam dificuldades com a escassez de mão de obra qualificada e o alto custo de investimentos em automação, necessário para aumentar a eficiência produtiva.

Expectativa moderada para 2025

Embora 2025 apresente potencial para ser um ano positivo, o desempenho deve ficar abaixo de 2024. Fatores climáticos e incertezas macroeconômicas no Brasil podem impactar o setor. A assistência técnica e a qualificação da mão de obra permanecem como desafios centrais, especialmente para os pequenos produtores.

O setor lácteo, contudo, segue com perspectivas favoráveis de crescimento em volume e eficiência, com oportunidades em nichos de mercado e avanços tecnológicos. 


 


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