Publicado em 01/07/2022A quinta-feira, último dia do mês, foi de preços sob manutenção e ambiente de baixa liquidez em meio ao fraco volume de negócios. Esta estabilidade ocorre por dois fatores. Em primeiro lugar, as indústrias optam por evitar novas negociações e, evitar repiques de altas nos indicadores referenciais de preços, sobretudo o CEPEA, qual é utilizado como parâmetro para precificação de gado confinado. Em segundo, pecuaristas aguardam a virada do mês, já que as escalas de abate devem continuar apertadas na semana que vem diante da fraca disponibilidade de animais terminados, fator este que pode trazer novos patamares de preços.
Na maior parte do país, a IHS Markit observou que não há avanços na intenção de confinamento para o segundo giro, mesmo com custos apresentando estabilidade e a relação de troca de boi gordo/bezerro em melhores patamares.
Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php
Até o início do mês, a IHS Markit observava que a possível menor oferta de gado disponível a partir de meados do mês de agosto deveria inflacionar significativamente o mercado, refletindo nas cotações futuras para setembro e outubro, qual estavam em cerca de R$ 339/@. Neste momento, observa-se um recuo suave das cotações que giram entre R$ 333 e R$ 335, refletindo uma oferta não tão negativa quanto a projetada no início de junho.
Entretanto, o mês de julho que se inicia nesta sexta-feira deve trazer repiques de altas, que será o período de hiato na oferta de boiada gorda. Os animais terminados a pasto já se encontram exauridos do mercado, bem como os lotes provindos do primeiro giro de confinamento também devem acabar a partir da terceira semana de julho. Assim, devem ocorrer novas altas na arroba entre muitas das praças pecuárias do país. Com informações da IHS Markit.