Publicado em 28/07/2021Com pouca disponibilidade de milho no mercado interno, a B3 continua subindo, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Ontem relatamos que apesar das notícias crescentes de importação, majoritariamente de grandes empresas, como JBS, o mercado continuou subindo”, comenta a consultoria.
“Verdade seja dita, para a maior parte dos compradores de milho no país, a importação do cereal é um sonho bastante distante, já que os custos e volumes necessários para a operação são demasiadamente caros, especialmente aos pequenos criadores espalhados pelo país”, completa.
Com isto, o mercado futuro de milho na bolsa de mercadorias de São Paulo continuou em seu ritmo crescente e entregou novamente altas ao mercado. “Conforme se viu, todos os principais vencimentos fecharam acima dos R$ 100,00 a saca: setembro/21 a R$ 102,54 (+0,49%); novembro/21 a R$ 102,80 (+0,45%); janeiro/22 a R$ 103,25 (+0,23%) e março/22 a R$ 102,93 (+0,13%)”, indica.
Em Chicago, o clima dos EUA novamente prejudica recuperação do preço do milho. “A evolução dos mapas meteorológicos de previsão e o desempenho da demanda externa (possível desaceleração das compras pela China) são acompanhados de perto. Ligeira deterioração no estado das lavouras, eles forneceram suporte ao cereal (64% bons e excelentes vs. 65% esperados) Os futuros do milho ignoraram os ganhos iniciais, uma vez que uma combinação de melhores perspectivas climáticas nos EUA e perdas em outros lugares transformaram ganhos de quase $ 0,20 / bu em pequenas perda”, informa.
“No fechamento, o contrato de milho do mês anterior havia caído um pouco mais de $ 0,02 / bu, passando para $ 5,47 / bu, enquanto dezembro caíra exatamente $ 0,02 / bu para $ 5,45 / bu. As perdas superaram o apoio inicial dos dados de progresso da safra e rumores de possível compra chinesa na sequência de uma reunião de alto nível entre as duas potências em Tianjin esta semana”, conclui. Com informações do Agrolink.