Publicado em 04/08/2020O mês de julho registrou um volume total exportado de carne bovina in natura de 169,2 mil toneladas, um recorde histórico para o mês. De acordo com a Radar Investimentos, o desempenho das exportações de carne bovina brasileira foram impulsionadas pelo demanda da China e a retomada das economias com a reabertura.
Segundo as informações da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (SECEX), a média diária exportada de carne bovina in natura ficou em 7,3 mil toneladas e teve um aumento de 27,07% se comparado com julho do ano passado, que registrou uma média de 5,7 mil toneladas.
Já em relação ao mês de junho, houve uma alta de 11,02% no volume exportado. Na comparação anual, a alta foi de 27,04%, tendo sido embarcadas, em julho de 2019, aproximadamente 133,19 mil toneladas.
O analista da Agrifatto Consultoria, Yago Travagini, destacou que o volume exportado em julho teve o segundo melhor desempenho da série histórica. "O mês de outubro de 2019 embarcou 170,55 mil toneladas e teve o melhor volume exportado até o momento. Porém, a quantidade embarcada em julho também foi satisfatória em função das compras chinesas aquecidas", informou.
Apesar das exportações não atingirem 174 mil toneladas neste mês, a expectativa para os próximos meses é que fique em 180 a 190 mil toneladas. “Os chineses costumam compor estoques de proteína animal para os feriados do final de ano a partir do segundo semestre. Diante desse cenário, o volume exportado em julho reforça que podemos atingir volume acima da média histórica até Outubro”, reportou o analista da Agrifatto.
O preço médio finalizou o mês negociado a US$ 4.081,3 mil por tonelada, com um aumento de 2,45% se comparado ao mesmo período do ano anterior que registrou um valor médio de US$ 3.983,6 mil por tonelada. “O valor em dólar da tonelada teve uma queda de 17% se analisado de janeiro a julho com a renegociação de contratos com os chineses. No entanto, a queda no valor da tonelada está sendo compensada pelo o dólar que de janeiro a julho teve um aumento de 25%”, comentou Travagini.
“O valor negociado continua sendo favorecido pelo o câmbio que proporciona uma competitividade para o nosso produto.”, completou Travagini. Com informações do Notícias Agrícolas.