Publicado em 23/03/2020Se, no histórico, as sextas já são dias normalmente de menor volume de negócios, com os compradores testando o mercado para s semana seguinte, na última sexta-feira (20/3) esse quadro se agravou devido à pandemia provocada pelo covid-19.
Com muitas indústrias fora das compras e sem um norte para as negociações da semana seguinte, o volume negociado, com preços muito abaixo da referência, continua mínimo.
Escalas
Com a demanda de carne incerta por causa surto da doença, principalmente a demanda externa, e em função da dificuldade de compra, as indústrias frigoríficas optaram por trabalhar com escalas curtas, e abates controlados. Algumas, inclusive, já deran férias coletivas.
Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php
Em um mercado normal, o quadro de escalas daria sustentação para preços firmes, porém, em um cenário de extrema volatilidade em todos os setores, há muita especulação e poucas decisões.
Expectativas
O cenário de pandemia deixa ainda mais incertas quaisquer previsões. O descontrole da doença em mais de um país e o número crescente de casos no Brasil impede palpites em médio prazo.
No curto prazo, no entanto, é possível que haja mais procura por gado, ajudando a firmar as cotações.
O momento é de cuidado, com monitoramento contínuo do mercado.
Para a Radar Investimentos, "o mercado físico do boi gordo ficou praticamente estagnado na semana anterior, com poucos pecuaristas ativos na venda dos animais. Isto trouxe as programações de abate para níveis menores. Em SP, boa parte das indústrias precisava compor as operações dos dias 24 e 25 de mar/20." Com informações da Scot Consultoria.
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