Publicado em 14/05/2019A Aprosoja Brasil e entidades do setor produtivo rural assinaram uma nota conjunta de apoio ao ‘Movimento Mato Grosso Forte’. O ato que dá início Movimento vai ocorrer amanhã, quarta-feira (15), em frente à sede da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT), em Cuiabá.
Promovido pela Aprosoja/MT, o ‘Movimento Mato Grosso Forte’ tem o objetivo de alertar à população sobre os impactos que a taxação das cadeias produtivas causa a toda a sociedade e cobrar do poder público mais eficiência e transparência na aplicação dos recursos públicos.
O ‘Movimento Mato Grosso Forte’, conforme os idealizadores é uma bandeira legítima do setor que mais contribui com a geração de tributos, emprego e desenvolvimento e que está sendo sacrificado pela gestão ineficiente dos recursos públicos no Estado.
“A taxação sobre a produção já afeta diretamente os produtores de grãos de Mato Grosso. No caso da soja e, principalmente, do milho, a produção ficará totalmente inviabilizada em decorrência da elevação da cobrança do Fundo Estadual de Transportes e Habitação (Fethab) sobre a produção”, afirmam os signatários em trecho da nota assinada hoje.
Os signatários são contrários à cobrança do Fethab e defendem que os recursos públicos arrecadados pelo Estado devem ser aplicados, prioritariamente, em bons serviços para a população nas áreas de educação, saúde, segurança e infraestrutura de transportes.
“Taxar as cadeias produtivas do campo aumentará o desemprego, diminuirá o Produto Interno Bruto (PIB) e reduzirá o índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e a qualidade de vida das pessoas”, argumentam. “Por entenderem a importância do setor de grãos para a economia nacional e a relevância de Mato Grosso enquanto maior produtor de grãos e carnes do país, as entidades manifestam apoio ao ‘Movimento Mato Grosso Forte’. Porque quem paga tantos impostos tem o direito de cobrar resultados”, completam.
Subscrevem a nota: Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Conselho Nacional do Café (CNC), Departamento do Agronegócio da Fiesp (Deagro), Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), Sociedade Rural Brasileira (SRB) e a União Nacional do Etanol de Milho (Unem). Com informações do Diário de Cuiabá.